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Jornalista, professora e pesquisadora.

segunda-feira, 6 de junho de 2016

Artigo Gestão do Conhecimento em Televisão Universitária

A GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO FERRAMENTA PARA TELEVISÃO UNIVERSITÁRIA

ANA PAULA DAMASCENO TORRES[1]
CLÁUDIO MÁRCIO MAGALHÃES[2]

Resumo:
A TV Universitária brasileira existe a quase 50 anos. Mas só agora começa a amadurecer nos seus processos de gestão. Seu principal gargalo está na sua própria institucionalização, ou seja, ser aceita dentro de sua própria instituição de ensino. Esse trabalho sugere o uso do conceito da Gestão do Conhecimento (GC) e da Espiral do Conhecimento de Nonaka e Takeuchi como uma ferramenta de desenvolvimento da televisão universitária. Para isso, se faz uma contextualização da TV universitária e suas principais dificuldades e um estudo conjunto da GC. Como resultado, uma proposta que objetiva o desenvolvimento das potencialidades de construção do conhecimento da televisão universitária junto com suas instituições de ensino.

INTRODUÇÃO

A TV Universitária brasileira é uma respeitável senhora de quase 50 anos, mas somente agora parece conseguir resolver sua crise de identidade. Por um longo tempo, foi uma criança isolada e com pais déspotas, que não lhe permitiram crescer e construir sua autonomia e identidade. Quando pode sair de seus limites domésticos, como um adolescente fez de tudo um pouco e somente agora consegue colher, analisar e aproveitar suas experiências para se (re)construir. 

Como uma jovem adulta, a TV universitária, quanto à gestão de sua própria subsistência, ainda tateia entre iniciativas adequadas e outras nem tanto. Esse texto quer apresentar a Gestão do Conhecimento (GC) como uma opção para a adequação das potencialidades, missão e operacionalidades da TV Universitária com a Instituição de Ensino Superior (IES) que a idealizou, operacionalizou, mantém e que nutre expectativas sobre sua atuação e desenvolvimento. Uma vez que o conhecimento é a base das IES e das suas TVs, nada mais natural que sua gestão o auxilie na construção de uma relação sadia entre mãe e filha.




[1] Jornalista, professora, especialista em Comunicação e Marketing e em Gestão do Ensino Superior à Distância, mestre em Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento, Coordenadora da TV FADOM/Pitágoras (2005/2008), da TV Anhanguera (2010/2014) e da TV UNI-BH (2015).
[2] Jornalista, mestre em comunicação social, doutor em educação, fundador, vice-presidente (2000-2008) e presidente (2008-2012) da ABTU – Associação Brasileira de Televisão Universitária. Professor/Orientador do Instituto de Comunicação e Artes e do Mestrado em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local do Centro Universitário UNA.

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