A
GESTÃO DO CONHECIMENTO COMO FERRAMENTA PARA TELEVISÃO UNIVERSITÁRIA
ANA
PAULA DAMASCENO TORRES[1]
CLÁUDIO
MÁRCIO MAGALHÃES[2]
Resumo:
A TV Universitária brasileira existe a quase 50 anos.
Mas só agora começa a amadurecer nos seus processos de gestão. Seu principal
gargalo está na sua própria institucionalização, ou seja, ser aceita dentro de
sua própria instituição de ensino. Esse trabalho sugere o uso do conceito da
Gestão do Conhecimento (GC) e da Espiral do Conhecimento de Nonaka e
Takeuchi como uma ferramenta de desenvolvimento da televisão universitária.
Para isso, se faz uma contextualização da TV universitária e suas principais
dificuldades e um estudo conjunto da GC. Como resultado, uma proposta que
objetiva o desenvolvimento das potencialidades de construção do conhecimento da
televisão universitária junto com suas instituições de ensino.
INTRODUÇÃO
A TV
Universitária brasileira é uma respeitável senhora de quase 50 anos, mas
somente agora parece conseguir resolver sua crise de identidade. Por um longo
tempo, foi uma criança isolada e com pais déspotas, que não lhe permitiram
crescer e construir sua autonomia e identidade. Quando pode sair de seus
limites domésticos, como um adolescente fez de tudo um pouco e somente agora
consegue colher, analisar e aproveitar suas experiências para se
(re)construir.
Como uma jovem
adulta, a TV universitária, quanto à gestão de sua própria subsistência, ainda
tateia entre iniciativas adequadas e outras nem tanto. Esse texto quer
apresentar a Gestão do Conhecimento (GC) como uma opção para a adequação das
potencialidades, missão e operacionalidades da TV Universitária com a
Instituição de Ensino Superior (IES) que a idealizou, operacionalizou, mantém e
que nutre expectativas sobre sua atuação e desenvolvimento. Uma vez que o
conhecimento é a base das IES e das suas TVs, nada mais natural que sua gestão
o auxilie na construção de uma relação sadia entre mãe e filha.
[1]
Jornalista, professora, especialista em Comunicação e Marketing e em Gestão do
Ensino Superior à Distância, mestre em Sistemas de Informação e Gestão do
Conhecimento, Coordenadora da TV FADOM/Pitágoras (2005/2008), da TV Anhanguera
(2010/2014) e da TV UNI-BH (2015).
[2]
Jornalista, mestre em comunicação social, doutor em educação, fundador,
vice-presidente (2000-2008) e presidente (2008-2012) da ABTU – Associação
Brasileira de Televisão Universitária. Professor/Orientador do Instituto de
Comunicação e Artes e do Mestrado em Gestão Social , Educação e Desenvolvimento Local
do Centro Universitário UNA.
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